Rápida reflexão sobre prazo e qualidade de serviço
Cliente: – “Eu preciso desse sistema para minha empresa!”
Empresa: – “Claro. Eu preciso de seis meses para desenvolvê-lo.”
Cliente: – “Nunca! Preciso disso para uma semana.”
Este cenário e mais comum do que se imagina. Provavelmente você já passou por isso, ou conhece alguém que teve experiência semelhante.
A qualidade de um serviço pode depender diretamente do tempo do seu desenvolvimento. Isso não tem a ver com competência, mas com matemática! É ciência, é lógica! Por esse motivo, o prazo é inegociável. Bom, para mim é assim que deveria ser. Por outro lado as “promessas” se tornam meras palavras lançadas ao demérito.
É comum -e natural- que o cliente não conheça o processo de desenvolvimento (de um serviço), então, este julga que um projeto pode ser entregue num prazo muito menor do que o real. Nestes casos a insistência do cliente em um prazo menor deve ser confrontada com argumentos consistentes e com as devidas explicações. É nesse ponto que muita gente acaba errando, pois discutir o prazo pode implicar em perder o negócio. Portanto, apresentar os motivos demanda conhecimento, domínio sobre a tecnologia, diálogo aberto, ótima comunicação e coragem! Coragem? Sim! Coragem para dizer não e salvar sua reputação (e até mesmo o respeito do cliente), ou coragem para dizer sim e trabalhar 36h/dia para tentar atender o prazo. Qual você escolhe? Mas saiba que, um “não” responsável poderá se converter em credibilidade e vários “sims” no futuro.
O diálogo acima foi adaptado desse tweet, que contém um pequeno vídeo (que motivou este post) sobre a relação entre prazo e qualidade. Veja a diferença no resultado do mesmo “projeto” feito em 10 minutos, 1 minuto e 10 segundos.
Por fim, particularmente eu não negocio a qualidade. E você?